segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Entrevista | Josy Tortaro


Mesmo tendo nascido em São Paulo, capital, Josy Tortaro viveu praticamente a vida inteira no interior do estado. Formada em Comunicação Social com habilitação em Publicidade e Propaganda, já atuou como jornalista, roteirista, assessora de imprensa, entre outras. Um dia, começou a sonhar com um futuro livro publicado, até que, após casar-se, deu vida à série Os Quatro Elementos. O primeiro livro, Marcada a Fogo, chegou às livrarias este mês. Confira a entrevista exclusiva que ela deu ao blog:

1 - Josy, mais difícil do que escrever um livro de fantasia, só uma série de livros com o mesmo tema. O primeiro livro da Saga Os Quatro Elementos foi lançado há pouco tempo, Marcada a Fogo. Os outros livros já estão terminados? Enquanto escreve, você já tem em mente todos os acontecimentos e o desfecho da saga ou as ideias lhe vêm à mente conforme vai escrevendo?
R: A série foi criada há mais de um ano e eu sempre soube qual seria o trajetória que ela percorreria em cada volume. Os detalhes de cada livro foi definido pouco antes de começar a escrevê-los, mas eu sempre tive um enredo geral. MaF foi iniciado na impulsividade e me deu muitos componentes e pormenores para os outros e principalmente para o desfecho. Assim que terminei o primeiro, parti para o segundo e depois para o terceiro que demorou um pouco mais para ser escrito devido a divulgação paralela de Marcada a Fogo. No momento estou escrevendo o desfecho e pretendo terminar até o final do ano. Eu sempre soube como seria o final, no entanto, enquanto escrevia os anterior, trechos inteiros se desenharam em minha mente, inclusive com falas, que fui anotando para quando chegasse o momento de colocá-las nos capítulos finais.

2 - O que te serve de inspiração enquanto você escreve? Você acha que a sua criatividade de publicitária te beneficia com o gênero fantástico?
R: O mundo imaginário sempre fez parte da minha vida. A criatividade e a ficção foram suportes para minha infância. Foi na adolescência que comecei a escrever e decidi pela carreira de publicitária. Então, está tudo interligado. Porém escrever fantasia foi um desafio que meu marido me apresentou e que eu aceitei. Eu lia e assistia obras do gênero que simplesmente me encantavam. No caso da série, grandes nomes da literatura me influenciaram a dar o primeiro passo. Não que esteja me comparando a eles, mas foram: Tolkien (gênio) e Lewis com seu mundo fantástico; Sheldon e Brown com suas tramas cheias de suspense e simbologia; Austen e Meyer com seu sentimentalismo comovente.

3 - Quando você cria as personalidades de suas personagens, você se inspira em alguém?
R: Talvez, mas não diretamente. Um ou outro eu vejo amigos ou parentes, mas não foi proposital, definitivamente. No caso da série, os personagens foram escolhidos e montados sob a regência de seus signos.

4 - Na sua opinião, quais são as melhores obras fantásticas internacionais e nacionais atualmente? Alguma te serviu de inspiração para a criação de sua obra?
R: Como já citei as internacionais acima, vou citar as nacionais apenas: 2012, de Vanessa Bosso; Eriana, de Marcelo Paschoalin; Destino Íntimo, Gisele Galindo; O Guerreiro das Estrelas, Flávio Galindo. As quatro me deram alguma coisa. Ler, assistir e estudar um tema sempre me dão. Até uma nova história surgiu sem pedir licença, rs.

5 - Você acha que o mercado brasileiro está preparado para receber tantas obras de fantasias nacionais como vem acontecendo ultimamente? Quanto tempo demorou para você conseguir um contrato com uma editora?
R: Acho que sim. É o "boom" que nossas obras precisavam já que eram mais voltadas a livros reportagens ou sobre nossas realidades política e social. A fantasia vem para trazer esperança e sonho para os brasileiros e a recepção tem sido incrível. Bem, eu comecei a divulgar e procurar uma editora quando estava escrevendo o livro três, no início desse ano. E demorou apenas três semanas para receber o pedido de análise da Literata e um mês para fechar o contrato.


6 - Um dos temas de sua obra é o misticismo. Você já presenciou uma possível comunicação com alguma divindade?
R: Não, mas acho o tema fascinante. Foi o que me motivou a escrever.

7 - Li que já tem ideias para uma nova "aventura" no mundo literário. Você poderia destacar algumas?
R: Tenho algumas ideias anotadas, mas vou citar apenas a próxima que começarei a escrever por estar mais pronta, digamos assim, em minha mente. É já estou ansiosa para começar. Se chamará Estrela e será sobre um amor proibido que nascerá em uma época distante e enfrentará os homens, os deuses e o tempo. Pitadas de magia apimentarão esse romance. Encontrará ao final redenção? Em breve divulgarei mais sobre a obra.

8 - O que você acha que um escritor tem que ter para criar uma boa obra de fantasia nos dias atuais, fora persistência, claro?
R: Talento, leitura: ler de tudo e não ter preguiça de pesquisar. A pesquisa encaminha a obra para o lado certo e até mesmo concede detalhes importantes. E abrir a mente para o imaginário. Reconstruir é a palavra-chave. E escreve, escreva muito e de tudo.

9 - Muito obrigado pela entrevista, Josy. Espero que você tenha ainda muito sucesso em sua vida. Deixe agora um recado para os meus e os seus leitores.
R: Obrigada você, Renato, principalmente pela oportunidade de falar um pouco sobre minha carreira. Espero que os leitores apreciem. Boa leitura e bom divertimento a todos. Beijos.



A Guerra dos Tronos | George R. R. Martin



Muita intriga e reviravolta com personagens fascinantes e misteriosos. É assim que eu descrevo o primeiro livro da Saga As Crônicas de Gelo e Fogo, de George R. R. Martin. O escritor americano consegue desenvolver a trama sem dificuldade, e sempre temperando-a com cenas quentes, assassinatos, humor negro e duelos. Mas o melhor de tudo é que ele preenche tudo isso com diversos tipos de personagens (tenho certeza que vai se identificar com algum) e cenários fantásticos e exóticos (desde o luxo do castelo real ao frio de Winterfell e o clima sombrio que toma conta da Muralha). O verdadeiro charme do livro está na divisão de capítulos. Não temos frases no topo de cada início de capítulo, e sim nomes dos oito personagens principais do enredo (e são classificados assim exatamente por isso). Nos capítulos com o nome de Catelyn, por exemplo, conta-se a história à partir do que a personagem Catelyn presencia, mas sempre narrado em terceira pessoa. E Martin consegue correr com a trama de maneira prática, sem que isso se torne um grande obstáculo (o que aconteceria se fosse um escritor desatento) para o desenvolvimento do livro. Na verdade, este é um dos grandes diferenciais na construção da obra.

Após Ned Stark, Lorde de Winterfell, receber o recado que seu grande amigo Jon Arryn, Mão do Rei, havia morrido, soube que o próprio Rei Robert (seu velho companheiro de batalha) estava indo diretamente para o norte oferecer-lhe a vaga. Ned decide aceitar a oferta quando a irmã de sua esposa, que era esposa de Arryn, manda-lhe uma ave dizendo que seu marido fora envenenado pela rainha Cersei. Sendo assim, ele teria a chance de proteger seu velho amigo das mãos da maligna mulher. Mas muitas coisas acontecem no caminho, provocando o andamento da guerra dos tronos, onde se vive ou se morre. Além disso, o inverno está para chegar.

Uma das coisas que mais surpreende na leitura de A Guerra dos Tronos é a facilidade com que o escritor apresenta sua obra ao público. Você começa a ler sem entender nada sobre Muralha, Patrulha da Noite, Os Outros, mas, conforme a história vai ganhando ritmo, você vai entendendo os verbetes e os acontecimentos e acaba por simpatizar-se ou não com a obra, dependendo de seu gosto, claro. Além disso, Martin faz perceber que tem um grande conhecimento sobre a Idade Média, desde a gastronomia e os tecidos da época às estratégias e armas de batalha, o que, obviamente, favorece ainda mais os detalhes da trama. Mas há quem vá se decepcionar com o livro, não pelo o quê ele traz, mas sim por como ele o faz.

Vou explicar-lhe. Diferente da maioria das séries de livros, ele não estabelece a trama de toda a saga por trás de um enredo que se inicia  e se finaliza em um só livro como Rowling nos apresenta seu mundo mágico por traz da busca pela pedra filosofal, por exemplo. Na verdade, A Guerra dos Tronos é o aperitivo para o clímax que deve acontecer em A Fúria dos Reis, o segundo livro da série. O que com certeza decepciona quando você lembra que os livros têm um preço bastante salgado e você está super curioso para ler o clímax da história. Não é um detalhe que prejudica a qualidade da obra por si só, mas às vezes é preciso seguir o padrão que agrada o público, e que acabou também por prejudicar a série de televisão da HBO adaptada da obra. A primeira temporada, baseada neste livro, acaba sem pé nem cabeça, com trama nenhuma concluída.

A Guerra dos Tronos com certeza já virou obrigatório pra qualquer fã de fantasia medieval, e vale a pena lê-lo. Mesmo com este pequeno incômodo, a leitura é ótima e tenho certeza que vai se surpreender com as reviravoltas criativas do escritor. Boa leitura!

Ps.: O mapa e as informações ao final são de grande ajuda.


Livro: A Guerra dos Tronos
Autor: George R. R. Martin
Editora: LeYa
Páginas: 592

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Entrevista | Renata Ventura












Antes de se dedicar ao seu primeiro livro, A Arma Escarlate, a jornalista Renata Ventura se aventurou no cinema e morou quatro anos nos Estados Unidos. Natural do Rio de Janeiro, sempre soube que seria escritora. Confira abaixo a entrevista que ela deu para o blog. Entre vários outros assuntos, ela fala de Harry Potter, suas inspirações e, principalmente, A Arma Escarlate ( que estréia dia 18 de novembro!).




1-Renata, não podemos negar as semelhanças entre a sua nova obra, A Arma Escarlate, e a saga best-seller Harry Potter, de J. K. Rowling. Em ambas temos um jovem garoto que se descobre um bruxo. Sei que você é fã da obra da escritora inglesa, por isso eu te pergunto: a ideia foi retirada da trama de Harry Potter? Se sim, o que mais em seu livro você acha que, mesmo involuntariamente, tenha uma certa semelhança com a saga do menino bruxo inglês?
R: A ideia para meu livro surgiu depois que eu li uma entrevista com a J.K. Rowling, em que um fã norte-americano lhe perguntou se ela planejava algum dia escrever um livro sobre uma escola de bruxaria nos Estados Unidos. Ela respondeu que não, mas que ele podia ficar a vontade para escrever sobre isso. Então eu me perguntei: Por que não escrever um livro sobre uma escola carioca de bruxaria?

A partir dessa primeira ideia, comecei a pensar nas tradições, no folclore, nos comportamentos brasileiros, ... e, principalmente, em como uma escola brasileira seria diferente de uma escola britânica: a desorganização, a malandragem, o jeitinho... as aulas que nunca começam na hora certa, a falta de verba... Nada disso tem em Hogwarts, mas em escolas do Rio de Janeiro são algo comum.  Então, na escola carioca de bruxaria também seria.

Ao mesmo tempo, eu procurei escrever de modo que os fãs de Harry Potter reconhecessem certos aspectos do mundo mágico a que eles já haviam sido apresentados pelos livros da J.K. Rowling; até como uma maneira de brincar com esse mundo, de unir as duas histórias. Eu gosto muito dessa ideia de juntar mundos literários, como se todos acontecessem em uma mesma realidade. Então, quando a história do Hugo começa aqui no Brasil (1997), as aventuras de Harry já estão acontecendo há alguns anos na Grã Bretanha e talvez um certo vampiro Lestat esteja pensando em voltar ao Rio de Janeiro e pular novamente o carnaval, assim como o fez em 1991, no livro de Anne Rice. Entende? Como se todos os mundos literários fossem um mundo só. Na minha cabeça, é  assim que eu vejo, apesar de eu não ter escrito isso explicitamente no livro.

Para criar essa sensação de mundo em comum, eu usei alguns aspectos que estão no Harry Potter, mas que são elementos que não foram criados pela J.K. Rowling; elementos que ela mesma pegou emprestado de outros livros e contos, como varinhas, escolas de bruxaria, quadros que se movem, vassouras voadoras... Tudo isso já existia antes de Harry Potter. Então eu sabia que podia usar no meu livro, para dar essa sensação de que se trata do mesmo mundo. Só que, como no Brasil a gente dá sempre aquele toque brasileiro a tudo que vem de fora, o mesmo acontece com esses elementos no meu livro. Eles estão lá, mas são diferentes, subvertidos. E, claro, convivem perfeitamente com a magia brasileira, o folclore nacional, e os feitiços em tupi-guarani, bantu, iorubá... (Feitiços em latim não funcionam no Brasil. Não me pergunte por quê. Nem mesmo os personagens sabem! rsrsrs Mas há teorias.)

A história de meu livro, como você mesmo disse, se assemelha à do Harry já por ser sobre um menino que se descobre bruxo. Mas a situação de Hugo é muito mais desesperadora do que a situação que Harry vivia no começo do primeiro livro. A violência e o medo com que Hugo teve de conviver desde pequeno, Harry só começa a experimentar realmente a partir do final do quarto livro, quando Voldemort volta. E isto faz de Hugo um personagem muito diferente, com outras motivações, outra visão de mundo, outras reações. Ele tem certa malícia e certa manha que ele precisou desenvolver desde pequeno para sobreviver. E isto reflete, claro, na maneira como Hugo vai usar a magia que ele aprende em sala de aula. Com menos sabedoria que Harry, talvez, e certamente com menos compaixão. 




2-É fácil construir uma boa obra de fantasia nos dias atuais, porque temos várias inspirações, seja nos livros ou na mídia. Mas o difícil é criar uma boa obra de fantasia cuja trama se passe nos tempos modernos. Você acha que conseguiu o desafio de transformar um jovem de 13 anos que mora em uma favela em um bruxo de uma hora pra outra? 
R: Eu levei cinco anos para escrever A Arma Escarlate, talvez por causa dessa dificuldade que você mencionou. O grande desafio nesse livro foi exatamente fazer essa mescla entre o mundo mágico e o mundo real. Por Hugo morar em uma favela e já ter vivido várias situações de tensão e violência mesmo antes de descobrir que era bruxo, esse mundo real acaba invadindo o mundo mágico, mais do que em outros livros de fantasia; a realidade é muito poderosa e muito influente nas decisões que Hugo toma. Ele não consegue se distanciar dela e viver apenas nesse mundo novo de magia e fantasia, porque a realidade é simplesmente forte demais para ser ignorada, e isso vai fazer toda a diferença na trama do livro. 

Ele foge da favela para ir à escola de bruxaria, mas ao mesmo tempo, sua mãe e sua avó continuam lá, sendo ameaçadas pelo bandido que o jurou de morte. Então Hugo não pode simplesmente se esquecer de que existe um mundo lá fora. Ele tem objetivos específicos quando entra na escola, e não são objetivos pacíficos. Ele quer aprender magia o suficiente para voltar lá e acabar com o bandido que o fez sofrer durante sua vida toda.


3-Quais são as reações e as ações do menino depois que ele descobre isso? Como foi que ele descobriu?
R: Acho que acabei respondendo mais ou menos essa primeira pergunta já na resposta acima. Quanto à segunda pergunta, vou deixar para os leitores descobrirem!!!! rsrsrs




4-Conte-nos mais sobre os pixies. O que eles são, da onde surgiram? O neologismo seria uma alusão aos trouxas de Harry Potter, mesmo que ambos nada tenham a ver?
R: Não, não. Os Pixies são um grupo mais velho de alunos. Um grupo rebelde, que vive querendo mudar o mundo, acordar os alunos e os professores para ideias novas, chacoalhar a monotonia da escola, abrir as mentes da comunidade bruxa. São muito gente boa. Divertidos. Ousados. Tão ousados que vocês podem até conversar com dois deles no Facebook. O nome "Pixies" significa "duendes" ou "diabretes".



5-Deixando um pouco de lado o assunto sobre o livro, vamos falar de sua vida profissional. Quando trabalhou na área cinematográfica, em quais projetos se envolveu? Qual o seu preferido e o melhor de se fazer: cinema ou literatura? Por quê?
R: Trabalhei com cinema documentário, em filmes como "Utopia e Barbárie" e "Memória do Movimento Estudantil", mas prefiro mil vezes a literatura. É muito divertido criar personagens, vê-los crescer, se desenvolver, e sair completamente de nosso controle! Os pixies, por exemplo, vivem me surpreendendo. E Hugo então, nem se fala. Hugo já chegou a me surpreender de tal maneira, que eu não sabia mais como tirá-lo da enrascada em que ele próprio se metera com a língua afiada dele. A resposta que ele deu a um certo personagem não estava nos meus planos, e eu simplesmente não podia mais apagá-la depois que ele já havia dito o que dissera. Então tive que modificar a cena inteira para salvá-lo naquele momento do livro. rsrsrs Hugo é indomável. Não tem jeito.



6 - Você já tem algum novo projeto de livro em frente? Pode revelar-nos algumas de suas ideias? 
R: Eu espero que possa levar adiante a história do Hugo. Tenho mais quatro sequências em mente, que eu gostaria muito de compartilhar com os leitores. Até porque o vilão principal ainda não aparece nesse primeiro livro, e eu adoraria que vocês o conhecessem. Ele é um dos meus personagens favoritos. 
Em cada um dos outros quatro livros seguintes da série, pretendo apresentar aos leitores uma das outras quatro escolas de bruxaria espalhadas pelo Brasil. Além da escola carioca, há também as escolas do Sul, da Amazônia, de Brasília e de Salvador. Cada uma com seu currículo diferenciado, relacionado à região em que a escola se encontra!


7-Quais os autores brasileiros que mais te inspiram?
R: Monteiro Lobato, definitivamente. O jeito como ele misturava o folclore com a realidade da roça era muito bacana. Eu faço uma homenagem aos personagens dele no livro, em um certo capítulo.


8-Você acha que o Brasil está fazendo boas obras de fantasia? Temos vários exemplos de que os brasileiros estão se envolvendo cada vez mais no gênero, como o livro A Batalha do Apocalipse, de Eduardo Spohr.
R: Um de meus projetos de leitura para ano que vem é mergulhar nesse novo universo da literatura fantástica brasileira. Ainda não comprei o livro do Spohr, mas já comprei o "O Vale dos Anjos", de Leandro Schulai, e "Lerulian" de Dan Albuk, e estou ansiosa para lê-los!!!


9-Muito obrigado, Renata. Deixe agora um recado para os meus e os seus leitores.
R: Espero que vocês gostem do livro! Que se divirtam e, ao mesmo tempo, discutam os debates e os temas que eu apresento ao longo da trama! Eu gostaria muito que meu livro inspirasse as pessoas a pensarem mais sobre a realidade brasileira, a debaterem mais sobre os temas graves que assolam o Brasil e que afetam a juventude brasileira.




Saiba mais sobre A Arma Escarlate na página do Facebook oficial do livro: http://www.facebook.com/pages/A-Arma-Escarlate/209624942406590?sk=info


Há também alguns personagens com suas próprias contas no Facebook, confira:

Caimana Ipanema:

http://www.facebook.com/profile.php?id=100002545253374&sk=info