1 - Você tem dois livros policiais. Quando escreveu o primeiro livro, "Cicatrizes de Um Segredo", você já estava pensando em escrever o segundo, "Irresistivelmente Fatal"? E no momento de procurar uma editora para publicar sua ideia, você já estava com os dois livros prontos?
R: Procurei primeiramente focar no primeiro livro. A ideia do segundo livro me veio à cabeça na semana seguinte ao lançamento do primeiro, muito em função da satisfação de ver minha obra recém lançada e com intuito de seguir a vida toda com essa carreira. Resumindo, apenas o primeiro trabalho estava pronto quando procurei uma editora.
2 - Você pretende escrever um terceiro livro? Ele também terá, como protagonista, o detetive?
R: Pretendo escrever, mas não iniciei nada ainda. A presença do detetive Otávio Medeiros ainda é uma incógnita, mas pela ideia que tenho, ele deve seguir atuando em pelo menos uma parte da obra. Posso adiantar que a ideia principal é reunir vários contos num livro só, ao contrário dos dois livros já publicados que contém apenas uma história em cada.
3 - Sir Arthur Conan Doyle é conhecido mundialmente por ter criado o detetive mais famoso da literatura: Sherlock Holmes. Em algum momento ele te serviu se inspiração? Se sim, a ideia é fazer de Otávio Medeiros um "Sherlock Holmes brasileiro"?
R: Sherlock Holmes é leitura obrigatória pra qualquer autor que queira se aventurar pelo romance policial. Inspiração foi o que não faltou após ler algumas de suas obras. Seria muita ousadia da minha parte tornar um personagem meu algo parecido com o detetive inglês, mas trabalharei para, ao menos, colocar minha obra em destaque no cenário nacional.
4 - Quando você vai criar o enredo de seus livros, você já sabe o final antes de escrever e, assim, vai criando todo o processo até chegar ao desfecho ou você cria os personagens e a trama e, conforme vai escrevendo, você mesmo vai "descobrindo" o final apropriado?
R: Segunda opção. Primeiramente eu crio alguns tópicos que serão pontos-chave da trama e ao longo da escrita crio os elos entre eles. O final eu imagino em partes, mas o processo todo vai se definindo ao com o decorrer das linhas.
5 - Para criar a personalidade de seus personagens, alguma vez você já se inspirou em alguém? Se sim, qual foi o personagem e a pessoa?
R: Não me inspiro em alguém em específico, mas alguma atitude ou ação que eu já tenha presenciado ou visto na televisão serviram de base para determinadas cenas.
6 - Você se interessa por um outro gênero? Quais são seus autores preferidos e os que te inspiram?
R: Após me tornar escritor, passei a ler uma variedade maior de gêneros: literatura fantástica, poesia, romances históricos, etc. Não que antes eu me interessava apenas pela literatura policial, e sim por ser aficcionado por este estilo. Gosto de Agatha Christie, Arthur Conan Doyle e Dan Brown, principalmente, apesar do último não se enquadrar no gênero policial. A literatura nacional me proporcionou a leitura de obras maravilhosas, que não devem em nada a obras estrangeiras. Troquei livros com vários autores e me surpreendi com a produção literária brasileira.
7 - Quantas horas por dia você costuma escrever? Nestes momentos, onde você costuma ir para escrever (cafeterias, na sua casa, em praças...)?
R: No momento estou parado, mas quando eu escrevia não me dedicava diariamente à escrita. Quando escrevia, o tempo decorrido, em média, era de uma hora por dia, quase sempre no meu quarto.
8 - Você tem um blog sobre Livros e Rock'n'roll. Pretende, algum dia, juntar suas paixões em páginas?
R: É algo que está na minha cabeça. A falta de tempo para o estudo do rock é o que me impede de aprofundar a ideia, mas nem por isso deixo de sempre ler algo sobre o assunto. Só fica a dúvida se os leitores atuais, que se identificam com o Marcio autor de romances policiais, iriam gostar de ver uma obra minha falando sobre o rock n' roll.
9 - Muito obrigado, Marcio. Agora, mande um recado para os meus e os seus leitores, e os seus meios de contato.
R: Obrigado pela oportunidade, primeiramente.
Não meça esforços para tornar a leitura um hábito prazeroso em sua vida. Mergulhar em cada letra, palavra, frase ou página de um livro é sair do mundo terreno e aprofundar-se no imaginário com toda a força da mente.
"A leitura nada mais é do que a capacidade de ver o que se passa na mente do autor" - Marcio Scheibler
Abraços
Marcio Scheibler
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